Bolha de água comestível substitui garrafas plásticas

Que Santos tem vocação para o esporte todos nós já sabemos, as competições esportivas estão presentes no calendário da cidade durante todo o ano e o pedestrianismo é uma das modalidades que merece destaque pela grande quantidade de público que atrai para o município, impactando também o desenvolvimento econômico e turístico local.

É comum durante competições como triathlon, biathlon, meia maratona e outras corridas a distribuição de copos de água aos participantes, auxiliando na hidratação durante o período da prova.

Com o advento do Programa Recicla Santos, durante a etapa de uma dessas competições realizadas em 2017, foi novidade no município a reciclagem desses copos. Na ocasião foram montados recipientes de 3 metros de comprimento, com armação em tubulação de aço e rede de nylon, para o descarte dos copos de água que foram distribuídos aos atletas.

Só neste dia foram recolhidos cerca de 10 mil copos e entregues a ONG Sem Fronteiras, que cuidou da destinação correta das embalagens para a reciclagem.

Fonte: http://www.santos.sp.gov.br/?q=content/corrida-reciclagem-de-copos-e-a-novidade-da-prova-deste-domingo

 

Se liga na ideia!

Agora já pensou se esses 10 mil copos pudessem ser substituídos por NENHUM copo, garantindo a hidratação dos atletas e com impacto ZERO ao meio ambiente?

Confira abaixo.

Startup inglesa inventou uma bolha feita de algas que carrega 250 ml e pode ser ingerida junto com o líquido

Vamos falar de uma água de beber, mas que, de certa forma, também pode ser de comer – e que, além disso, combate o acúmulo de lixo plástico no planeta. Na verdade, trata-se de uma bolha de água comestível feita para substituir as garrafas plásticas.

A novidade, desenvolvida pela startup londrina Skipping Rocks Lab, tem sido testada em corridas como a meia-maratona de Harrow, realizada em Londres.

A bolha, um contêiner biodegradável composto por uma membrana fina e flexível, não precisa ser obrigatoriamente comida: há também a opção de tomar o líquido nela armazenado e depois simplesmente descartá-la, sem qualquer prejuízo ambiental – ela se decomporá em um período entre 4 e 6 semanas, como se fosse um pedaço de fruta.

Cada bolha de água comestível carrega 250 ml. A membrana que compõe o produto, batizado de Ooho, é feita de alginato de sódio, um derivado natural de algas marrons, e cloreto de cálcio. Ela pode ser colorida e aromatizada, de acordo com o fabricante.

Por enquanto, a Ooho vem sendo vendida em eventos. Além das corridas, é encontrada em conferências e festivais, por exemplo.

Seus criadores, no entanto, pretendem aumentar o ritmo de fabricação da bolha. Segundo eles, ela é mais barata que o plástico, além de gerar 5 vezes menos CO2 e gastar 9 vezes menos energia que a garrafa PET ao ser produzida.

MARATONA DE LONDRES SUBSTITUI GARRAFAS PLÁSTICAS POR ESFERAS COMESTÍVEIS

Com essa iniciativa sustentável, o evento conseguiu poupar o uso de 200 mil garrafas plásticas

 

As membranas são comestíveis e sem sabor, feitas de algas marinhas. Caso descartadas, elas demoram seis semanas para se decompor, enquanto o plástico dura 450 anos (Foto: Livekindly)
No final de abril, atletas correram pelas ruas da capital da Inglaterra na Maratona de Londres. Para refrescar os corredores, copinhos e garrafas de água costumam ser distribuídos ao longo do percurso de 36 qulômetros, porém, dessa vez, tal ação foi substituída por uma opção sustentável: bolinhas de água comestíveis, feitas de alga marinha sem sabor.
Com a ação, foram poupadas 200 mil garrafas plásticas que, geralmente, vão parar no chão das avenidas onde a prova acontece. As membranas de algas foram desenvolvidas por uma empresa local chamada Skipping Rocks Lab, que tem o objetivo de criar e espalhar iniciativas para embalagens que substituam o plástico. Além de sustentáveis, as películas são mais baratas que o material comumente usado e se degradam em seis semanas, caso sejam descartadas no meio ambiente, um período bem menor do que o plástico, que leva 450 anos para se decompor.

No final de abril, atletas correram pelas ruas da capital da Inglaterra na Maratona de Londres. Para refrescar os corredores, copinhos e garrafas de água costumam ser distribuídos ao longo do percurso de 36 qulômetros, porém, dessa vez, tal ação foi substituída por uma opção sustentável: bolinhas de água comestíveis, feitas de alga marinha sem sabor.

Com a ação, foram poupadas 200 mil garrafas plásticas que, geralmente, vão parar no chão das avenidas onde a prova acontece. As membranas de algas foram desenvolvidas por uma empresa local chamada Skipping Rocks Lab, que tem o objetivo de criar e espalhar iniciativas para embalagens que substituam o plástico. Além de sustentáveis, as películas são mais baratas que o material comumente usado e se degradam em seis semanas, caso sejam descartadas no meio ambiente, um período bem menor do que o plástico, que leva 450 anos para se decompor.

Com a mudança, foram economizadas 300 mil garrafas plásticas (Foto: The Guardian/ Reprodução)
A maratonista vencedora da corrida de 2017, Lucy Ashe, aprovou a medida e disse ao site da BBC que os saquinhos levam “a perfeita quantidade de água que você precisa durante a corrida”. Além do líquido, o mesmo produto já foi testado sendo preenchido por drinques em festivais.

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